quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Um mês... [desta vez para o regresso]

[para o regresso das férias de Natal entenda-se ;) ]

Falta exactamente um mês para regressarmos a Portugal para passarmos o Natal com a nossa família.

Já andamos a falar no regresso à algum tempo, mas sabermos que falta precisamente um mês... um mês!! É o podermos agora começar a contagem decrescente, é o podermos falar todos os dias sobre o menos um dia que nos vai faltar... é uma óptima sensação.

As saudades são muitas, a excitação da época que vamos festejar é também enorme.

Lembram-se que passado um mês de aqui estarmos fiz um "Balanço positivo ou negativo?", desta vez perguntei quem volta para a Suécia e quem fica em Portugal, e as respostas foram assim:

V.: regressamos todos, claro!
S.: claro que sim!
M.: volto, se os papás e a H. voltarem.
H.: eu cá não volto!
M.: Ah, então se a H. não volta eu também não volto.
S.: ficas com a H. sem os papás??
V.: acabou a conversa! voltamos todos!

[esta não foi uma boa pergunta para fazer, já tive melhores dias...]

Uma coisa é certa, podemos começar a contagem decrescente: 29!
Estamos contentíssimos por irmos a Portugal.

O regresso após o Natal vai ser difícil.
O reencontrar dos nossos novos amigos, vai amenizar essa dor.

E gosto que as minhas filhas, apesar das guerras diárias, das implicâncias constantes, e das embirrices de uma contra a outra, achem que não poderiam viver uma sem a outra... fiquei muito muito feliz...




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Onde está o Natal e a neve?!?!?

Ora bem...
Vim eu para um país de frio com a promessa de neve e frio...
Com a promessa de Natais brancos... lindos..., como se viessem de um sonho...

Onde estão?!? Onde?

Em Portugal já estariamos nós a massacrar, sim literalmente a massacrar, a cabeça do V. para ir buscar a árvore de Natal à arrecadação,... isto tudo para conseguirmos iniciarmos a época natalícia a 01 Dezembro...

E aqui?!?!

Já comprámos umas decorações:

E a árvore??

Aqui eles apostam nas naturais, o que até é bastante agradável, o cheirinho do pinheiro, o sabermos que no final o podemos devolver para voltar a ser plantado... a ideia é boa... não se fosse dar o caso de eles só os porem à venda duas semanas antes do Natal e nós nos irmos embora na semana antes do Natal e só regressarmos quando já acabou...

Não sei como fazer para resolver esta questão da árvore...

Bom! Mas, na verdade, cá em casa já temos um pouquinho de Natal sueco... apresento-vos o Tomte e lê-se "tomeTê":
É o Pai Natal sueco...

As tradições que tínhamos em Portugal tentaremos mantê-las aqui, a começar no envio de postais de Natal... atenção às vossas caixas de correio... ;)

No entretanto, continuaremos a nossa procura de uma árvore de Natal, que as nossas decorações assim o exigem, e de um presépio, claro!

Ah e ainda faltam as maçãs! Uma árvore de Natal tem de ter maçãs... não sei se os suecos sabem disto... a ver vamos...

[este post vai ter de certeza uma continuação!]

Pelas ruas principais já se veêm algumas decorações (apesar de ainda não as terem ligado) e algumas lojas já têm as suas decorações e bem bonitas que são...

Na realidade, já se sente um cheirinho de Natal!!




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Este país de facto...

Vantagens e desvantagens de viver dentro ou fora do munícipio de Estocolmo...
Vantagens e desvantagens de colocar os filhos numa escola internacional ou sueca...

Questões que nos passam pela cabeça no pouco tempo que aqui estamos, apenas quando temos de passar pelas situações, e sem saber para onde nos virarmos e recorremos ao nosso município nos apercebemos que de facto são eles que "cuidam" de nós.

Queremo-nos inscrever no SFI (Swedish For Immigrants)? Primeiro falamos com o nosso município que eles tratam de nós tendo em conta os nossos constrangimentos.

Queremos inscrever os nossos filhos numa escola internacional porque não fala sueco e muito pouco de inglês? Bate-se à porta de todas as escolas internacionais, que nos dizem que não têm vagas, que não é possível pelo nível em que a criança está, que por ser privada o preço é incomportável, ou que por ser pública ou semi-pública o munícípio não comparticipa a escola por não se pertencer ao mesmo município, entre outros... ou deveremos ver todas as escolas com aulas leccionadas em inglês, e cujas respostas são praticamente as mesmas?

Não! Deveremos bater primeiro à porta do nosso município! Eles sim definem o que será melhor, porque a resposta deles é "Ela é nossa responsabilidade por isso, somos nós que lhe vamos resolver o problema".

Ouvir esta frase depois de tantos nãos e tantas dificuldades, foi a luz ao fundo do túnel, sim porque as 6 linhas em que descrevi esta situação não reflectem as dificuldades, a frustração e o desespero de se resolver algo que seria inicialmente simples (assim se pensou). Deixou-nos a todos nervosos.

A verdade é que a C. foi para uma escola sueca, perto da sua casa, com excelentes condições, sem ser necessário qualquer preocupação com material escolar, e a ser colocada numa turma com situações similares.

Não pretendo com este post descrever que este país é de facto espectacular e sem falhas, porque as tem, mas que de facto nos surpreende muito, e na maior parte das vezes pela positiva, ai isso surpreende.

Força aí C. que continue a correr bem, e as dificuldades quando aparecerem é para serem ultrapassadas com um passo de cada vez!

Para ti I., as coisas hão-de mudar...