A tua doçura ajudou-te a ultrapassar o que poderia ter sido um ano difícil.
Mais uma vez a barreira da língua, aliado à falta de carinho e atenção por parte dos professores, a falta de trabalhos manuais que tu tanto gostas, complicaram o que poderia ter sido um adaptação fácil.
A barreira da língua foi o mais fácil, pois no início tiveste um professor que falava espanhol e conseguia dizer algumas palavras em português para te ajudar.
A falta de carinho e atenção, dificultaram a adaptação, pois não te sentias especial quando chegavas à escola, p.ex..
A falta de trabalhos e orientações até foi algo positivo, pois não tiveste stress para perceber instruções e conseguir fazer o que te poderiam eventualmente pedir, com a perfeição com que tanto gostas de fazer o que te é pedido.
Os lemas de "Não se pode limitar a criatividade da criança", e "A criança é que decide", são enervantes para um pai que vem de outro país, mas no teu caso até deu "jeito".
O melhor foi mesmo as amizades que fizeste com as meninas da escola. Chamava-vos o "Grupo dos Abraços". ninguém saía da escola sem dar e receber abraços de todas as amigas (pois,... os rapazes estavam excluídos deste ritual de despedida diário).
Elas sim fizeram-te sentir especial, e eram o motivo do teu sorriso matinal e alegria de ir para a escola.
Pulseiras e autocolantes eram as vossas principais actividades. Sem esquecer as idas semanais ao bosque, e as diárias ao parque (fizesse chuva, sol ou neve) e sempre de transportes públicos.
Não houve festa de finalistas, e o piquenique de final de ano deixou muito a desejar. Mas a verdade é que te divertiste muito na escola.
Falas pouco inglês e pouco sueco, para o que estaríamos à espera. Não sabemos se será suficiente para a 1ªclasse, mas com a tua boa vontade e perseverança vais conseguir fazer tudo o que te propusserem, e com o teu preciosismo.
Adoras a Suécia e adoras Portugal.
As dificuldades e obstáculos foram outros. Mas tu conseguiste ultrapassar tudo. Estamos muito muito orgulhosos de ti!
Ah, e em relação às amigas... uma vai ficar numa escola diferente mas no mesmo edifício da tua, e existe a possibilidade de outra ficar na mesma escola. Será que o "Grupo dos Abraços" vai continuar? ;)
Aventuras de uma família portuguesa na Suécia.
Impressões, sentimentos, receios, aventuras e momentos...
sábado, 28 de junho de 2014
E assim se passou um ano lectivo - H.
E assim se passou um ano lectivo, num país distante para onde não querias ir, e que teve um começo tão difícil e um fim tão surpreendente e brilhante.
A barreira da língua foi, sem dúvida, o maior problema. Não conseguir comunicar, não perceber o que se passa à nossa volta, seguir os outros sem saber porquê ou para quê... Apenas olhar para o relógio com a esperança que ele ande mais depressa. A mente a divagar... por onde? Não interessa, qualquer sitío menos aqui...
A falta dos amigos. É tão bom estar perto de pessoas que gostam de nós, que nos compreendem quando apenas lhes damos a mão e dizemos "Vamos?"
A família, os miminhos que a família dá são tão bons e reconfortantes, insubstituíveis... quem nos compreende melhor do que os nossos queridos avós?!
A nossa casa, as nossas coisas, a nossa vida, tudo o que conhecemos.
Momentos de dúvida existiram. O momento mais marcante que me fez pensar "Será que foi a decisão certa?..." aconteceu certo dia no recreio em que a professora tinha preparado um exercício de encontrar coisas com base num mapa do recreio. Cheguei antes da hora de saída, 10 minutos antes como a H. me pedia sempre, e assisti ao final do exercício... o seu ar distante, o esforço para se mostrar interessada para as colegas, o desviar o olhar com esperança que a professora não lhe fizesse nenhuma pergunta, o olhar para baixo com olhos tristes... foi um momento muito difícil..., para ela porque todos os momentos na escola eram assim, e para mim que assisti ao que ela realmente passava diariamente... e sem poder fazer nada para conseguir melhorar algo no seu dia-a-dia...
Um dia de manhã ela disse-me: "Mamã tu não sabes como é! Não digas que vai melhorar, tu não estás cá, eu é que estou..." O meu coração ficava destroçado... e o dela também...
Mas a verdade é que melhorou! Todos me diziam que ia melhorar, mas até acontecer, ninguém acredita.
Ponto de viragem: O Natal.
Foi quando percebeu que falava inglês e que grande parte das meninas portuguesas da sua idade não a percebiam. A verdade é que lhe fez bem ao ego, e ela estava a precisar disso :)
A partir daqui foi sempre a melhorar:
- A alegria que sempre sentiu em ir para a escola (desde a creche), voltou!
- O falar sem parar, voltou!
- A sua vontade de fazer coisas e pedir para as fazer até conseguir, voltou!
A H. voltou a ser quem era!
Arte e Música, foram as suas disciplinas favoritas.
Matemática, foi com uma perna às costas! E se estudasse então, tinha sido de olhos fechados.
Inglês (como língua não materna (inglês intensivo)) foi o que fez a diferença. A H. teve muita sorte com a professora. Existem poucos professores que conseguem "marcar/tocar" os alunos, esta professora é uma delas. Fez toda a diferença, e colocou a H. no nível em que ela está hoje. Não é fluente em inglês, pois ninguém consegue ficar em 9/10 meses, mas é impressionante o que ela alcançou.
3 períodos - 3 livros:
1º - Por causa de Win-Dixie: Um desastre. Um filme de terror para a conseguir colocar a ler, para se interessar, para perceber.
2º - A teia da Carlota: História que já conhecia mas que não se lembrava. Esforço ainda para ler (mais por preguiça do que por não conseguir).
3º - Jane Goodall - My life with the chimpanzees: Sem comparação. Lia sozinha, fazia os resumos e respondia às questões sozinha. Impressionante ver a evolução.
Exposições à 6ªf sobre temas diversos. Discussão de temas da actualidade, como p.ex., a morte de Nelson Mandela. Angariação de fundos com produtos elaborados pelos alunos para doar ao Instituto da Jane Goodall. Foi muito intenso, e importante, para perceberem o mundo que os rodeia.
A festa de final de ano, encerrou este ano lectivo. Nesta festa são atribuídos prémios/certificados aos alunos que se distinguem/evidenciam em diversas áreas. À H. foi-lhe atribuído um prémio de Resiliência. Foi o culminar de um ano lectivo cheio de obstáculos, dificuldades, evoluções, alegrias, e "vou conseguir!".
Depois da festa, os alunos regressaram às suas salas, todos se sentaram no tapete onde normalmente são discutidos os temas da aula, os livros que estão a ler. Neste dia, a professora disse palavras de despedida a cada uma das crianças. As palavras de despedida da professora foram lindas. Lágrimas escorreram pela face da H. enquanto a professora falava com ela.
"Já viste onde chegaste? Lembras-te que no início nem conseguíamos comunicar? E agora olha para ti. Tu vais conseguir fazer tudo o que quiseres da tua vida! És um génio, acredita em ti!"
PARABÉNS H. Superaste este ano tão difícil. A tua recompensa são 2 meses de férias em Portugal, com muito amor e carinho de quem mais gostas. E a certeza de que para o próximo ano lectivo, já vais poder ser tu própria, num ambiente que não te é desconhecido e que agora até já começas a gostar :)
És muito corajosa e lutadora. E estamos muito muito orgulhosos de ti!
A barreira da língua foi, sem dúvida, o maior problema. Não conseguir comunicar, não perceber o que se passa à nossa volta, seguir os outros sem saber porquê ou para quê... Apenas olhar para o relógio com a esperança que ele ande mais depressa. A mente a divagar... por onde? Não interessa, qualquer sitío menos aqui...
A falta dos amigos. É tão bom estar perto de pessoas que gostam de nós, que nos compreendem quando apenas lhes damos a mão e dizemos "Vamos?"
A família, os miminhos que a família dá são tão bons e reconfortantes, insubstituíveis... quem nos compreende melhor do que os nossos queridos avós?!
A nossa casa, as nossas coisas, a nossa vida, tudo o que conhecemos.
Momentos de dúvida existiram. O momento mais marcante que me fez pensar "Será que foi a decisão certa?..." aconteceu certo dia no recreio em que a professora tinha preparado um exercício de encontrar coisas com base num mapa do recreio. Cheguei antes da hora de saída, 10 minutos antes como a H. me pedia sempre, e assisti ao final do exercício... o seu ar distante, o esforço para se mostrar interessada para as colegas, o desviar o olhar com esperança que a professora não lhe fizesse nenhuma pergunta, o olhar para baixo com olhos tristes... foi um momento muito difícil..., para ela porque todos os momentos na escola eram assim, e para mim que assisti ao que ela realmente passava diariamente... e sem poder fazer nada para conseguir melhorar algo no seu dia-a-dia...
Um dia de manhã ela disse-me: "Mamã tu não sabes como é! Não digas que vai melhorar, tu não estás cá, eu é que estou..." O meu coração ficava destroçado... e o dela também...
Mas a verdade é que melhorou! Todos me diziam que ia melhorar, mas até acontecer, ninguém acredita.
Ponto de viragem: O Natal.
Foi quando percebeu que falava inglês e que grande parte das meninas portuguesas da sua idade não a percebiam. A verdade é que lhe fez bem ao ego, e ela estava a precisar disso :)
A partir daqui foi sempre a melhorar:
- A alegria que sempre sentiu em ir para a escola (desde a creche), voltou!
- O falar sem parar, voltou!
- A sua vontade de fazer coisas e pedir para as fazer até conseguir, voltou!
A H. voltou a ser quem era!
Arte e Música, foram as suas disciplinas favoritas.
Matemática, foi com uma perna às costas! E se estudasse então, tinha sido de olhos fechados.
Inglês (como língua não materna (inglês intensivo)) foi o que fez a diferença. A H. teve muita sorte com a professora. Existem poucos professores que conseguem "marcar/tocar" os alunos, esta professora é uma delas. Fez toda a diferença, e colocou a H. no nível em que ela está hoje. Não é fluente em inglês, pois ninguém consegue ficar em 9/10 meses, mas é impressionante o que ela alcançou.
3 períodos - 3 livros:
1º - Por causa de Win-Dixie: Um desastre. Um filme de terror para a conseguir colocar a ler, para se interessar, para perceber.
2º - A teia da Carlota: História que já conhecia mas que não se lembrava. Esforço ainda para ler (mais por preguiça do que por não conseguir).
3º - Jane Goodall - My life with the chimpanzees: Sem comparação. Lia sozinha, fazia os resumos e respondia às questões sozinha. Impressionante ver a evolução.
Exposições à 6ªf sobre temas diversos. Discussão de temas da actualidade, como p.ex., a morte de Nelson Mandela. Angariação de fundos com produtos elaborados pelos alunos para doar ao Instituto da Jane Goodall. Foi muito intenso, e importante, para perceberem o mundo que os rodeia.
A festa de final de ano, encerrou este ano lectivo. Nesta festa são atribuídos prémios/certificados aos alunos que se distinguem/evidenciam em diversas áreas. À H. foi-lhe atribuído um prémio de Resiliência. Foi o culminar de um ano lectivo cheio de obstáculos, dificuldades, evoluções, alegrias, e "vou conseguir!".
Depois da festa, os alunos regressaram às suas salas, todos se sentaram no tapete onde normalmente são discutidos os temas da aula, os livros que estão a ler. Neste dia, a professora disse palavras de despedida a cada uma das crianças. As palavras de despedida da professora foram lindas. Lágrimas escorreram pela face da H. enquanto a professora falava com ela.
"Já viste onde chegaste? Lembras-te que no início nem conseguíamos comunicar? E agora olha para ti. Tu vais conseguir fazer tudo o que quiseres da tua vida! És um génio, acredita em ti!"
PARABÉNS H. Superaste este ano tão difícil. A tua recompensa são 2 meses de férias em Portugal, com muito amor e carinho de quem mais gostas. E a certeza de que para o próximo ano lectivo, já vais poder ser tu própria, num ambiente que não te é desconhecido e que agora até já começas a gostar :)
És muito corajosa e lutadora. E estamos muito muito orgulhosos de ti!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Casa Nova!!! [ Mas esta é mesmo nossa ;) ]
Em Portugal nunca nos passou pela cabeça mudar de casa... quando comprámos a casa foi com a dimensão já a pensar nos filhos, a localização certa, enfim e outros factores que agora não me lembro...
Aqui em apenas 9 meses já mudámos 2x de casa... como a vida muda... e nós também...
[adiante]
Casa nova, é verdade, mas esta é NOSSAAAAAA!!
Sim, porque o aluguer de casas em Estocolmo é de loucos, e nós não queríamos andar nesta troca de casa de 8 em 8 meses, por isso, e seguindo o conselho de várias pessoas com conhecimento de causa, deveríamos avaliar a opção de compra quando recebessemos o aviso de saída da casa em que estávamos.
E nós pessoas preparadas como somos, quando regressámos das férias de Natal, começamos a pensar que deveríamos tratar do assunto, porque isto de viver em casa alugada não tem assim tanta piada...
Identificámos os requisitos mais relevantes e chegámos à conclusão de que o que queríamos era de:
Aqui em apenas 9 meses já mudámos 2x de casa... como a vida muda... e nós também...
[adiante]
Casa nova, é verdade, mas esta é NOSSAAAAAA!!
Sim, porque o aluguer de casas em Estocolmo é de loucos, e nós não queríamos andar nesta troca de casa de 8 em 8 meses, por isso, e seguindo o conselho de várias pessoas com conhecimento de causa, deveríamos avaliar a opção de compra quando recebessemos o aviso de saída da casa em que estávamos.
E nós pessoas preparadas como somos, quando regressámos das férias de Natal, começamos a pensar que deveríamos tratar do assunto, porque isto de viver em casa alugada não tem assim tanta piada...
Identificámos os requisitos mais relevantes e chegámos à conclusão de que o que queríamos era de:
- 3 quartos + sala,
- de um apartamento novo, que isso foi algo de que gostámos nesta casa alugada,
- perto de uma saída de metro,
- em Estocolmo
até nem são factores impossíveis de concretizar...
e esquecemos aquela coisa da vivenda, com jardim virado para o bosque, fica para outra vida...
Começámos então na procura da casa, zonas que gostávamos, dentro do valor acordado com o banco, e começamos a pesquisar no site onde tudo acontece! Ah, pormenor importante... as casas são compradas através de um processo de leilão.
Pois, se achávamos que procurar uma casa para alugar foi um dos trabalhos de Hércules, comprar uma casa foi quase Missão Impossível... de tal forma que no início de Março as coisas estavam tão complicadas, que o V. zangadissímo com toda esta situação disse: "Eu não quero saber! Em Junho vai tudo para Portugal e NINGUÉM VAI VOLTAR!" [eu sei, é dificílimo chatear o V.]
E para que este post não seja uma longa narrativa de tudo o que nos aconteceu, aqui fica um resumo:
[Nota adicional: no meu anterior emprego, fui acusada de não conseguir fazer resumos simples, mas vou tentar]
- visnings (visitas às casas) são todos aos Domingos entre as 12:30 e as 13:30! [espectacular para os "tugas" uma vez que calha na nossa hora de almoço, os suecos estão despachados a essa hora, mas nós... nós lá íamos com as míudas e com as sandochas na mochila para ver as casas, e tinham de ser várias no mesmo dia]
- participar em leilões de casas, que nem sequer eram assim tão giras...
- o valor das casas a subir e a terminar em valores bastante superiores ao inicialmente definido como "valor aceitável"
- não prescindimos dos "3 quartos + sala";
- do apartamento novo..., prescindimos mas dependerá muito das condições;
- ok, podemos trocar a saída de metro por um outro meio de transporte, desde que não seja o autocarro..., são bons, mas ao fim de semana são muito reduzidos :( ;
- Em Estocolmo..., era tão bom que conseguissemos ficar em Estocolmo...
Revistos os requisitos, revimos as nossas opções e fomos mais agressivos nos leilões em que participámos e nas casas que visitámos.
[Deixámos de ir ver casas, só por ver! No início era giro, mas todos os Domingos "queimados" a ver casas, começou a pesar...]
Conclusão: para ficarmos em Estocolmo, tínhamos-nos de ficar pelos 2 quartos + sala, ou então só nos restava sair de Estocolmo.
Novos locais! Uma das casas que fomos ver fora de Estocolmo, e sobre a qual estavamos bastante interressados, tinha uma decoração um pouco antiquada, e quando entrámos no prédio os velhotes que lá viviam davam-nos um grande sorriso, pensámos que seria por causa das miúdas...
Quando entrámos na casa, o agente da imobiliária disse-nos que erámos um casal bastante novo e não nos deu o panfleto da casa... agradecemos com um grande sorriso de satisfação, pois apesar da idade continuamos a receber elogios pela nossa juventude. Mas pedimos o panfleto, o qual ele justificou que não fazia sentido uma vez que a casa era para pessoas com mais de 65 anos... a sério?!?!?! faz-se isso aqui na Suécia!??!?! Este país de facto...
[se calhar temos de começar a fazer um esforço e começar a traduzir os detalhes da casa...]
Quando entrámos na casa, o agente da imobiliária disse-nos que erámos um casal bastante novo e não nos deu o panfleto da casa... agradecemos com um grande sorriso de satisfação, pois apesar da idade continuamos a receber elogios pela nossa juventude. Mas pedimos o panfleto, o qual ele justificou que não fazia sentido uma vez que a casa era para pessoas com mais de 65 anos... a sério?!?!?! faz-se isso aqui na Suécia!??!?! Este país de facto...
[se calhar temos de começar a fazer um esforço e começar a traduzir os detalhes da casa...]
Ok, mas ainda assim, encontrámos uma zona em Estocolmo, não muito gira, mas que as casas valiam a pena e dentro do nosso orçamento! Força com o leilão!!
[Nota adicional: os visnings acontecem ao Domingo e por volta de 4ªf/5ªf a seguir, as casas são vendidas, inclusivamente com contrato assinado.]
- 2ªf eramos os unicos licitadores;
- 3ªf apareceram mais uns quantos, mas no final do dia já só eramos 2;
- 4ªf já estava a cansar, por cada licitação que eu fazia o outro licitador fazia uma 5 mins depois, a coisa não se resolvia nem por nada;
- 5ªf ao meio dia fiz mais uma licitação... passou a 1h, 2h, 3h, 4 da tarde e ninguém nos dizia nada... "Querem ver que ganhámos a casa!", disse o V., "Até receber a chamada de confirmação não acredito.", dizia eu.
- 16:45 recebemos a bendita chamada... nem queríamos acreditar, as miudas estavam contentissimas;
- mas havia um problema tínhamos de assinar o contrato hoje... HOJE?!?!? mas é tardissimo, uma hora de caminho, o jantar da meninas... a sério?!?! não pode esperar por amahã??! "Não não pode tem de ser hoje!", dizia-nos a sra da agencia...
- O V. já estava irritadissimo com esta situação toda, mas lá nos íamos preparar para ir assinar o contrato....
- nisto tudo, passado 20 mins recebo um sms com outra licitação e o telefone toca... perdemos a casa...
Este processo todo é uma %&$#&, eu disse às minhas filhas que tínhamos ganho uma casa... que falta de integridade, que falta de honestidade e consideração para com os outros...
[isto foi o que iniciou a "explosão" do V. que referi anteriormente]
Voltámos literalmente à estaca zero!
[Nota adicional: estávamos pressionados pelo tempo, porque tínhamos de sair da casa até ao final de Maio, e verificámos que já não tínhamos assim tanto tempo...]
Numa das visitas, o V. passou por uma zona muito gira e quis-me mostrar a zona... Eu não estava lá muito convencida porque era fora de Estocolmo... fui! A zona é LINDA!!! "V., temos de morar aqui!!", disse-lhe eu.
Passámos por uma casa com a placa vende-se! "Que estranho...", diz o V., "Esta não está no site, vou verificar o que se passa..."
Tivemos sorte!!! Ficou essa a nossa casa :)
Ficam aqui umas fotos (decoração dos anteriores donos)
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Foram meses muito muito stressantes... Mas agora podemos relaxar, e apreciar a NOSSA casa!
Amanhã vamos ter um House Warming... uma coisa muito típica aqui na Suécia!!!
Amanhã vamos ter um House Warming... uma coisa muito típica aqui na Suécia!!!
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