... a falarem sobre os correios.
[A conversa começa entre o português e o isrealita]:
- "Isto de termos de mandar esta documentação por correio é uma chatice!", diz o português.
- "É verdade!", diz o isrealita.
- "Por acaso sabes como se envia uma carta registada aqui na Suécia?", pergunta o português.
- "Pois é, ainda mais essa, tem de ir por carta registada!! Vamos perguntar ao X (sueco)", diz o isrealita.
[Na conversa, é agora envolvido o sueco]:
- "Como é que se envia uma carta registada aqui na Suécia?", pergunta o isrealita ao sueco.
- "Carta registada? Acho que não temos isso... Para que precisam de enviar uma carta registada?", pergunta o sueco com um ar verdadeiramente surpreendido.
- "Para termos um comprovativo de que enviámos a documentação!", responde o português.
- "Comprovativo? Para quê? Os correios entregam sempre as cartas que são metidas no correio! O serviço dos correios é de 99,995% sucesso. As cartas são sempre entregues!", responde o sueco.
- "Então e se fores o 0,005%?", pergunta o português.
- "Ah... nunca tinha pensado nisso... Mas devem-me telefonar a perguntar porque não enviei a documentação.", diz o sueco.
- "E tu o que respondes?", pergunta o isrealita.
- "Que enviei a documentação pelo correio!", responde naturalmente o sueco sem perceber as caras de espanto do português e do isrealita.
- "E eles acreditam?", perguntam os outros dois em simultâneo.
- "Claro! Porque não haveriam de acreditar?!", responde o sueco.
Efectivamente, se todos fizerem a sua parte, claro que se pode confiar no sistema e em todos o que o utilizam.
Só mesmo aqui na Suécia...
Aventuras de uma família portuguesa na Suécia.
Impressões, sentimentos, receios, aventuras e momentos...
domingo, 16 de março de 2014
O que temos na Suécia...
- Natureza;
- Parques no centro da cidade;
- Bosques no centro da cidade;
- Quando pára a neve e o frio tudo fica verde...
As pessoas começam a "acordar" para a vida (diz-se por aí que os suecos hibernam no Inverno).
O Sol convida a passear, convida a estar com os amigos, convida a ir para os parques, para os bosques;
para a Natureza...
E lá andamos todos: a passear, as crianças a brincar nos baloiços, nós a estender uma toalha na relva, a apanhar cogumelos, a apanhar folhas, ramos, bolotas, e não só...
[Agora começa uma história verídica]
- "Tenho aqui uma borbulha que me doí imenso", queixa-se a Mãe, durante alguns dias sem, no entanto, lhe dar muita importância.
- "Esta borbulha é mesmo estranha...", queixa-se novamente a Mãe.
- "Ó filha, vê lá esta borbulha à Mãe...", pede a Mãe com ar preocupado.
-"Ó Mãe!! Isso tem patas!"
-"Patas?!? Patas?!?!"
Pois... borbulhas com patas... aqui nas zonas mais verdes da Suécia existem imensas... carraças.
É verdade... é muito comum apanhá-las. De tal forma é comum, que até existe uma vacina contra os seus efeitos secundários. [O que eu acho estranho é não estar no plano oficial sueco...]
Não se stressem e continuem a querer vir a Estocolmo. É bastante comum, e os centros de saúde sabem o que fazer.
Apesar do stress da situação, quis partilhar esta história, porque a expressão "Isto tem patas" vai ficar para sempre guardada nas nossas memórias :))) O que nós nos rimos...
Nota: Publico esta história com autorização da protagonista do sucedido.
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